Apesar dessas evidências, ainda ousamos nos chamar de "racionais", quando na verdade somos semelhantes com outras espécies. Podemos nos comparar com três animais domésticos que estão bastante ligados a nosso meio, e na qual mais temos profunda identificação.
O cachorro, bem, ele é tido como o "melhor amigo do homem" não por acaso, já que o mesmo representa a inocência, a pureza, a fidelidade e a alegria liberta, tão presentes em nossas crianças brincalhonas e de coração leve.
O cavalo que galopa na luta por liberdade, símbolo da rebeldia e da impaciência, que acabam sendo domados pela vida, e que também passa por uma onda de explosão de sentimentos e na desconfiança para o que está em seu redor, assim como nossos jovens e adolescentes,de coração palpitante.
E o gato, com o semblante desconfiado, instinto egoísta e matreiro, porém ao mesmo tempo astuto, experiente e com um coração valente e aventureiro, esse seria o homem no auge de sua idade, quando a inocência e a rebeldia caem por terra e o homem se metamorfoseia em um ser que de forma geral, acaba pensando mais em si do que no bem comum, isto se confirma na fase adulta.
Mas o que podemos perceber aqui é que nós, homens e mulheres, possuímos uma forte ligação selvagem, e sendo na fase que for, estamos propícios para cometer atos tão selvagens e primitivos como qualquer outro animal, resta-nos refletir o quão racionais somos.
Gabriel Dalmolin
*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Janeiro de 2015.
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