comprometimentos de nosso atual governo foram às ditas “reformas políticas”. Sem dúvida são uma de nossas prioridades se quisermos realmente que nosso país decole e se torne uma nação melhor.
Dessas
reformas tão esperadas pelo povo, acho que um dos mais importantes é o tão
sonhado “voto facultativo”, sem dúvida seria um grande avanço para nosso
sistema democrático, que seria o voto não obrigatório. Isso acontece na maioria
dos países, e a participação dos eleitores é muito maior, talvez por não serem
forçados a votar.
Um
ponto crucial é federalizarmos o governo, dando mais autonomia jurídica e
financeira para os estados, concentrando a maior parte do dinheiro no estado
que o arrecadou. Em contrapartida, na região sul, recebemos de volta, em média,
apenas 20% do que arrecadamos. “Admiro seu senso de justiça Brasil!”
Partidos?
Temos para dar e vender! Atualmente são
32, porém estão sempre criando mais algum por aí... Será que não é demais não
gente? Muitos desses partidos possuem os mesmos ideais, porém, como acabam se
digladiando entre si, acabam optando por formarem novos partidos. Muitos deles,
não passam de empresas para ganharem alguma renda extra pela transmissão nas
mídias no período eleitoral.
E os
ministérios? O número de ministros mais que dobrou nos últimos 20 anos. Os
benefícios que os cargos legislativos, que apesar de terem um salário elevadíssimo,
recebem do nosso bolso para pagar moradia, transporte e alimentação. Aliás,
possuímos 513 deputados federais e 81 senadores, que na verdade possuem no fim
a mesma função, criar leis de interesse público e fiscalizar as ações do
governo federal. Talvez já bastassem os senadores. Precisa alimentar toda essa
gente (sem contar os assessores de cada eleito). E os deputados estaduais, não
bastaria apenas um por microrregião?
São pequenas coisas que poderiam
fazer a diferença para termos um país mais harmonioso e menos corrupto, algumas
dessas atitudes e uma maior fiscalização ética resolveriam o “x da questão”. Mas
será que realmente querem que isso aconteça? Acho que não.
Gabriel, parabéns pela iniciativa de abordar tema de crucial relevância. Dado o descalabro vigente do nosso sistema de representação política, e considerando que nós somos o cidadão e eles a classe política instituída, fica muito claro que nós não podemos contar com eles. No entanto, nós, eta povinho, estamos muito longe de merecer as reformas de que precisamos, pois sequer sabemos da existência da subcomissãonzinha da reforma política, que esta a décadas discutindo as diferentes maneiras de manter tudo como está, no mínimo, ou melhor para eles, como é o caso do voto em lista fechada de políticos raposas e o financiamento de suas campanhas com o nosso dinheiro. E vai ser enfiado.
ResponderExcluirNa minha opinião, temos que desprofissionalizar nossos representantes políticos, estabelecer vínculos reais entre eleitores e eleitos antes e durante os mandatos, anular a influência financeira nas campanhas eleitorais, revisar o sistema de representação com variáveis de densidade demográfica e econômica, ajustar condutas éticas/morais cidadãs para partidos, campanhas políticas e mandatos, e então, podemos sonhar com o voto facultativo. O voto distrital é uma cajadada de muitos destes coelhos e podemos ter também: fim das reeleições em todos os níveis; fim das coligações para cargos legislativos; um candidato/vaga/partido ou coligação; longo e efetivo domicílio e filiação antes e após a eleição; fidelidade partidária durante todo mandato; fim do fundo partidário, partidos e campanhas políticas livremente financiados por filiados com valores declarados na receita federal; tempo igual "x" para todos os partidos; placas somente em local particular; prá que vice?: redução drástica do nº de cargos nomeados em todas as esferas, bem como, consulta pública e autorização legislativa contundente para a criação dos mesmos; penalização dos indicadores/nomeadores pelas cagadas dos indicados/nomeados; governar não é a governança lambança de criar e distribuir cargos; reforma administrativa geral, com gestão técnica e profissionalizada para todas as atividades públicas; unificação das regras trabalhistas e previdenciárias entre trabalhadores públicos e privados; fim das verbas, ajudas, regalias,etc., com salário seco, ajustado conforme necessidade e estrutura da função; e por ai vai, tudo coisa 'fácil" para os nossos atuais representantes encaminhar.