26 de abril de 2014

Apenas um Número

O tempo é cruel, o tempo não perdoa, pois você é o responsável por aproveitá-lo bem ou não. Mas então aparecem os problemas, aliás problemas em cima de outros ainda não superados e quando você percebe já desbarrancou, já caiu em um buraco muito fundo, repleto de tristeza e amargura! É duro quando não se tem mais força para lutar, quando não se acredita mais em si mesmo, quando cessa sua fé e quando não nos amamos mais. Pois bem, tudo o que era lindo e colorido perde sua beleza, sua cor e vira um borrão acinzentado e nebuloso, você deixa de acreditar em tudo o que te fazia feliz e passas as desistir de tudo que sempre sonhastes, de tudo que amas, afinal você já não é mais ninguém, não passa de um número no meio de 7 bilhões e suas ideias birutas não tem valor para essa sociedade destruída, pra falar a verdade não existe mais valor algum e para piorar não há o que fazer, só lamentar: "Não passo de um peso, um estorvo,um número, um nada."

Gabriel Dalmolin

16 de abril de 2014

Primeiro Acordeon

Ontem foi um dia especial para mim, ganhei meu primeiro acordeon, uma Todeschini vermelha de 80 baixos. Estou muito contente com o instrumento, agora resta aprender a tocar! Segue umas fotos... :D




Gabriel Dalmolin

Recital de Poesias

No dia 10 de Abril, declamei uma poesia gaúcha com minha colega de classe Julia Depiné, a poesia "Galpão de Estância" composta por Jayme Caetano Braun, que teve grande influência nas músicas do grande cantor nativista Luiz Marenco e que tem influência significativa na minha vida.
Eis a Poesia completa (não declamamos todas as estrofes):


Sala grande, chão batido
Onde passei minha infância
Querido galpão de estância
Que foste um dia meu lar,
Hoje aqui venho rezar
Saudoso dum teu afago
Catedral chucra do pago
De joelhos, no teu altar!

Na severa austeridade
Do teu paterno aconchego
Tive um berço de pelego
Que deixei ao Deus dará,
Mas nas voltas que se dá
No canhadão da existência
Sempre chorei tua ausência
Meu velho abrigo de piá.

Gauderiei, galpão querido
Contigo no pensamento,
Mesmo dormindo ao relento
Foi sempre pensando em ti,
Porque desde que eu nasci
Tu foste meu salão nobre
Meu templo de guasca pobre
Que a venerar aprendi!

Venero com toda ânsia
Numa mística pagã
Teus fiapos de picumã
Dependurados nas varas,
Que parecem, quando aclara,
O fogão nas madrugadas
Bandeiras esfarrapadas
Entre as ripas de taquara!

Adoro a figura antiga
Da velha chaleira preta
Que num guincho de carreta
Perto a fervura anuncia,
Parecendo quando chia
No meio da labareda,
Que vai cantar de vereda
As glórias da nossa cria!

Sinto o cheiro, rude incenso,
Do alecrim e da canela
Dando gosto na costela
E o matambre da novilha
E lá longe da coxilha
Sobre um trono de verdura
Vejo estampada a figura
Do campeador farroupilha!

Te adoro a simplicidade
De pau a pique e tijolo
Meu velho abrigo crioulo
Porque és o templo da raça
Temperado na fumaça
Onde ao redor do fogão
Comungo meu chimarrão
Entoando uma ação de graças!

Esse mesmo mate-amargo
Encilhado em boa lua
No toldo de algum charrua
Perdido no descampado
Hoje vinho consagrado
Junto ao altar da querência
Que se bebe em reverência
Das grandezas do passado!

Dizem até que São Pedro
Altas horas desce oculto
Celebrando estranho culto
No teu altar meu galpão,
É o padroeiro do rincão
Que vem pela noite grande
Encomendar o RIO GRANDE
Na missa da tradição!!!  




Gabriel Damolin

14 de abril de 2014

A inutilidade de se sentir inútil

Talvez tudo isto seja apenas uma fase, um momento muito ruim que temos que passar. Só que essa má fase se transforma em pesadelo quando ano após ano ela prossegue te dando transtornos e um acúmulo considerável de coisas negativas, intrigas, decepções, injustiças. Pequenas coisas que aditivadas com seu complexo de inferioridade te faz uma pessoa triste, sem autoestima alguma, que vive se julgando, se xingando, se batendo, se aniquilando psicologicamente, enfim, vive uma vida infeliz. Mas o pesadelo pode aumentar quando você percebe que o mundo que gira ao seu redor não é o arco-íris que você achava que era na infância, que quase ninguém possuí sua inocência e que a verdade é que a maioria das pessoas não possuem valores e mesmo assim elas se sentem superiores a você e se aproveitando da situação farão de tudo para te fazer cair do mais alto e obscuro precipício. Cabe a você saber retomar as rédeas desse caminho negro que paira sobre ti, cabe a você mesmo libertar os seus ideais e lutar pelo que acredita, cabe a você deixar de se sentir inútil e perceber que você é uma pessoa única e especial, cabe apenas a você mesmo a responsabilidade de se curar dessa terrível sina de se sentir inútil, que talvez nada mais é do que MEDO DE VENCER.

Gabriel Dalmolin

Viagem Floripa

No final do mês de março estive em Florianópolis, a capital do estado, então vou postar algumas fotos das belezas dessa cidade maravilhosa:

Ponte Hercílio Luz

Estádio Orlando Scarpelli sendo irrigado

Estádio do Figueirense (Orlando Scarpelli)

Mar de Floripa

Dunas na praia da Joaquina

Dunas



Forte





Gabriel Dalmolin

7 de abril de 2014

Juventude Antenada

São muitos os que se desesperam quando dizem que "a juventude é o futuro do país". São muitos os que julgam essa nova safra de mentes e ideais que estão surgindo. E são muitos os que criticam nós jovens, pelo jeito rebelde e imaturo que agimos. É bem verdade, que muitos de nós jovens, só pensam em namorar, em ir para a balada, beber todas, e outros optam por caminhos mais obscuros, que não cabe a mim citar. Sim, isso é real. Mas existe uma gama, que talvez não seja a maioria, mas talvez seja um número considerável de jovens que pensam pra frente, que lutam dia e noite para conseguirem se enquadrar nessa sociedade. Dizem que "precisamos de jovens politizados", interessante que isso vem de pessoas que mal entendem de política, que possuem ideias extremamente conservadoras e que excluem essa mesma juventude do seu meio. Mas talvez, a mocidade possa entender sim sobre a política no Brasil, porque estamos mais antenados e ligados a todo momento com a atualidade,e além do mais o jovem por si só possuí um espírito revolucionário, de mudança, de ideias. Então, pare de pensar que a juventude não está com nada, por mais que você pensa que todos só pensam em festar, muitos estão focados, estudando, trabalhando, para garantir um futuro melhor para si, e para de alguma forma contribuir para melhorar o nosso futuro, para somar e não ser apenas mais um...

Gabriel Dalmolin

*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Abril de 2014

4 de abril de 2014

Colorado das Glórias

Felicidade e Tristeza. Êxtase e nostalgia. São todos elementos presentes e irmanados por um só sentimento, por uma só nação. Sim, porque ser colorado não é para qualquer um. As derrotas acontecem as vezes, mas elas servem para nos deixarem mais fortes e mais precavidos, pois as dificuldades sempre virão, seja dentro do gramado ou não. Momentos difíceis esses, que deixam as vitórias com um gostinho mais especial, um tempero extra para toda essa família colorada que clama por mais e mais troféus sobre sua mesa. E que não cessa de ser correspondida. Hoje, completa 105 anos desde que essa nação de pavilhão alvi-rubro foi plantado. É tudo um sonho...vejo o Valdomiro cruzando para o Figueroa marcar de cabeça, vejo Falcão tabelando com o Escurinho e marcando gol de placa, Rentería dando um balão de fora da área, D´Alessandro fintando, Nilmar driblando meio time, Abelão gritando, Sóbis carregando o bandeirão, Gabiru comemorando, Fernandão erguendo a taça. É tudo como se fosse um filme na minha cabeça, onde não existe um clímax pré-definido, já que cada milésimo de segundo dentro de campo, é um pedacinho da história desse Colorado de glórias. Meu orgulho vermelho e branco. Meu Internacional.

Gabriel Dalmolin