29 de setembro de 2014

La Rubiecita en Gondola

Mais uma musiquinha da minha gaita, desta vez uma valsa italiana ao som de violino!




Gabriel Dalmolin

25 de setembro de 2014

A tecnologia, a informação e o desemprego

 
A tecnologia sem dúvidas trouxe grandes avanços para a humanidade, desenvolvendo melhorias em todas as áreas, como a medicina, por exemplo. 
  Porém, não é sempre que ela se torna algo "cem por cento" boa, pois com o avanço da tecnologia e da robótica, houve uma queda extremamente significante em relação ao número de empregados, nas empresas, isto é, um aumento no desemprego, já que muitas máquinas fazem o trabalho de dez homens.
  Então, qual seria a solução para as pessoas poderem continuar empregadas? O mais lógico seria a especialização da mão de obra em geral, Faculdades, cursos técnicos, principalmente; levando essas pessoas a estarem preparadas para empregos melhores. Ao menos na teoria, isso parece infalível. Mas na prática isso também pode trazer problemas, já que o excesso de especialização faz com que as pessoas descartem trabalhos braçais, o que nos levaria há um grande problema social e econômico, obrigando-se a trazer estrangeiros, como já ocorrem em países desenvolvidos como a Itália, Alemanha, França etc..
  Para tanto, o que nos resta é ver se haverá alguma política que valorize mais a mão de obra humana do que a robótica, para continuarmos a ser os seus patrões (dos robôs) e não seus subordinados. E agarrar todas as oportunidades com toda a sua força, para mostrar o quão qualificado que somos, pois uma máquina pode ser mil vezes mais rápida, mas algo elas ainda não tem, o poder de pensar...

Gabriel Dalmolin

*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Novembro de 2014.

17 de setembro de 2014

O Verdadeiro Gaúcho

 
Existe um pequeno equívoco quando utilizamos o termo "gaúcho" apenas para identificar pessoas que nasceram no estado do Rio Grande do Sul. Na verdade esse termo foi criado para identificar pecuaristas que se viviam às margens do Rio Uruguai (Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul), ou seja, é um termo muito mais amplo do que um simples gentílico regional. Afinal ele é internacional.     Foi então a partir desses pecuaristas que iniciou-se a cultura gaúcha, saindo dos pampas à cavalo e se espalhando pelas serras e em outros estados, principalmente após a Revolução Farroupilha que durou quase dez anos em busca da independência do Rio Grande e de parte de Santa Catarina, aí começaria o elo que ligava a cultura gaúcha com nosso estado, e mais tarde chegaria ao Paraná, Mato Grosso do Sul e até no norte do país, com as migrações dos anos 1970.                                                                 O que deve ficar claro, é que o indivíduo não precisa necessariamente nascer no Rio Grande do Sul para ser um gaúcho fervoroso, basta ele estar ligado e praticar a tradição gaúcha em si, através da ligação com a música, com a culinária, as vestes, a dança, os esportes e a incomparável ligação com o campo e o cavalo.
  Tão forte essa cultura que esteve a frente do seu tempo quando que no século XIX (Brasil Império), rio-grandenses e catarinenses tentaram se separar do resto do país, com seus ideais de liberdade, antiescravagismo, republicanismo e de justiça.
  Essa tradição teve muita força entre as décadas de 1960 e 1990, onde se cultiva além de tudo o respeito às pessoas, o amor pela família e o orgulho do seu chão. Valores que hoje são esquecidos, principalmente pela nossa juventude...
  Por isso, você, mesmo que seja catarinense, caso cultive essa tradição, ouvindo músicas tais como "Querência Amada" e "Tordilho Negro", dançando vanera ou chamamé, cavalgando ao ar livre e cevando um bom chimarrão, pode ter orgulho de bater no peito e dizer com bravor "Eu sou o verdadeiro gaúcho"!

Gabriel Dalmolin

*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Setembro de 2014.