29 de agosto de 2012

Por que escrevo?

Ao longo do tempo,as pessoas sempre vêm com as mesmas perguntas para puxar algum assunto,por interesse ou por curiosidade.E uma das frases mais tradicionais é "o que você gosta de fazer?".Bem,como na minha vida inteira foi assim,quando alguém me  questiona com algo do gênero já á preparo para uma resposta surpreendedora,pois sempre estarei de acordo com a minoria,com o diferencial,aquilo que eu acho mais correto,e que não vai ser qualquer um que virá na minha frente e me fará mudar esta minha velha opinião,pois sou tão ferrenho quanto qualquer idoso.Bom,sem dúvida uma das coisas que mais gosto é escrever!Claro,também gosto de conversar com meus amigos,jogar bola ou assistir algum filme.Mas escrever é uma coisa que faz parte da minha alma,do meu ser,e que me traz uma grande paz de espírito,pois transcrevo nas palavras todos os sentimentos que possuo dos mais doces até os mais amargos.Então já sabes,não precisas me perguntar "Por que escrevo?".Afinal nada mais faço do que uma obrigação que cabe a mim e a todos que tem em sua mente,seu coração e na ponta de seus dedos uma maneira diferente e crítica de ver o mundo.Que possuí o talento de fazer de algo maravilhosamente perfeita ou transformá-la em algo terrivelmente horrível.Este é o dom que todo o "escrevinhador" traz consigo,o poder de fazer com que as pessoas viagem em suas histórias,poemas ou crônicas,que sintam o vento fazer com que seu cabelo voe,que sinta o tilintar das espadas como se estivessem saindo a poucos metros de onde estás,e que sinto o amor de dois jovens como fosse você mesmo se lendo.Enfim,estes são os longos e loucos fatores que faz de mim um tradutor das palavras,que faz das mesmas se unirem e formarem uma grande história,que seguirão um só sentido,no qual somente eu posso conduzi-los.

Gabriel Dalmolin

27 de agosto de 2012

Utopia de Amor

Neste meu pequeno mundinho que formo dentro de meus pensamentos, existe sim uma grande e importantíssima utopia.Não...não é a solução que os socialistas procuraram a história inteira,mas sim a minha utopia,o meu sonho maior.Passei tanto tempo da minha vida sofrendo e sendo ensaguentado pelas lanças das perdições que todas as garotas que amei acertaram em meu coração.Foram tantas que fizeram isto comigo,todas diferentes tanto mentalmente quanto fisicamente.Mas todas lá no fundo eram exatamente iguais,pois todas elas não sentiam nenhum pingo de amor e compaixão por mim e pelo meu sofrimento.Porém,começo a desconfiar que esta cina que me rebaixa tanto vai chegando a seu final,e que momento mais propício!Logo agora,no qual estou mais maduro que nunca,mais confiante e acreditando ainda mais em meu grande potencial que vai além de gravar datas históricas e escrever frases e poeminhas para quem nunca me amou.Me deparo com uma situação tão louca,pois talvez neste exato momento eu seja tão ignorante quanto as mesmas garotas que me desprezaram a vida toda,sem ter uma segunda chance.Agora uma situação hipotética vêm tomando minha mente e meu coração,e se neste mesmo momento eu estive-se me apaixonando pela mesma pessoa que sofre pelos cantos por mim?Parece uma história de amor perfeita não?Porém tudo está tão confuso,não consigo me encontrar,nem reconhecer que está pode ser minha grande chance de dar a volta por cima e vomitar todos os sapos que tive de engolir durante este longo período.Bom,eu fiz minha parte,me manifestei...mas agora só falta o seu aval,a sua definição!Se realmente nós dois nos amamos,porque não fugimos juntos rumo a maior aventura de nossas vidas?Faça de mim o teu escudo para superar e combater todos os males que se impõe contra ti minha querida,enquanto farei de você a princesa mais feliz do mundo,mesmo não podendo te dar grandes regalos e surpresas,mas te deixando feliz somente pelo nosso amor incondicional.Me permita sentir intensamente o sabor dos teus lábios,que eu te darei a sensação de tocar os céus,me deixe sentir o seu perfume,que eu te ensinarei tudo o que sei,me deixe abraçar o seu corpo,para eu usar como portal e te dar em troca um mundo só nosso!Enfim,fiz minha proposta,e agora estou com minha mão esticada,esperando sua resposta e que você venha segurá-la para eu poder te levar junto comigo,para buscarmos o auge de nossas vidas e construirmos um mundo novo,repleto de descobertas,as nossas descobertas,a nossa grande utopia de amor.

Gabriel Dalmolin

23 de agosto de 2012

Flor Branca

A cada dia que passa vou descobrindo novas flores que desabrocham em meu jardim.Já tive várias plantas que já vingaram nesta plantação, e entre tulipas,rosas, girassóis e entre outras.Mas agora creio que mais uma florzinha está a vingar nesse pequeno terreiro.Mas o que ela tem de tão especial? Bem sua cor branca representa uma serenidade ímpar,assim como o calmo bater de asas dos pássaros e o movimento tranquilo dos oceanos,também tem uma graciosidade incomparável,que lembra de longe a mais bela dama francesa,além de ter uma beleza única e pura e aos poucos ir conquistando meu pequeno coração.Ela possuí um diferencial que a distingue de outras flores.Aparentemente é só uma florzinha de primavera albina,mas para mim tem um sentimento muito maior do que este.Pois sei que diferente de muitas outras flores que me deixaram na mão e deixaram suas raízes em relação a mim se deceparem,esta mostra fidelidade e companheirismo e aos poucos vai se dilatando em meu coração que vivo chamando de "meu pequeno jardim".Pois é lá que guardo meus sentimentos mais profundos e junto deles os amigos mais admiráveis.Então,ela não é obra do acaso,se nasceu em meu jardim é porque é e será muito valorosa para mim.E creio que está sempre estará do meu lado,diferente de muitas que me abandonaram,para me salvar nos momentos de angustia e me completar nos momentos de êxtase.Bem,na verdade essa pessoa não é bem uma flor,mas podemos dizer que ela é uma verdadeira "flor de pessoa",pois seu aroma,ou melhor seus valores e qualidades,me transmitem tremenda segurança,e isso faz essa amizade crescer a cada dia.Simplesmente não pode faltar mais em meu jardim,por que já adoro ela de mais,e quero que ela saiba que sempre tratarei bem dela,para ela continuar dando seus frutos e para que continuemos compartilhando alegrias e risadas.



Gabriel Dalmolin

20 de agosto de 2012

O fim do que não começou

E neste simbólico dia que encerra-se mais um ciclo.Mais uma ilusão que não possuía futuro.Mas eu devo fazer um ressalto,não devo baixar a cabeça mais uma vez e acreditar que essa sina jamais irá acabar.Afinal,a cada garota que desmancha meu coração,é mais um aprendizado e é nessa acumulação de experiencias que eu vou ficando a cada dia mais maduro e mais preparado para um dia por fim a esta interminável seca que se impõe contra mim como um tremendo furacão.Porém acima de tudo,hoje é um dia que marca o fim,o fim de um amor que não começou,que não vingou,claro que foi praticamente um ano de sofrimentos,mas graças a forças maiores eu consegui lutar bravamente contra a paixão e controlar este amor impossível,para um dia poder soltar da garganta o mais brado e glorioso grito de liberdade,assim como os revolucionários faziam por seus ideais.Sim,hoje eu volto a ser um homem livre,sem necessidade de estar amarrado por alguém que nem se importava comigo,que diz ser minha amiga,mas só me apunhalava pelas costas com tamanha ferocidade.Cansei,fadiguei,basta tudo isto!Seja feliz onde estiver,só saia da minha vida!Tá...Não posso te negar que tudo foi bom enquanto durou,mas nos últimos tempos você só me trouxe tristeza,raiva e frustração.Mas não se preocupe,pois esse não é literalmente o fim de uma história,simplesmente o fim de algo que nunca começou,e que jamais começará.

Gabriel Dalmolin

15 de agosto de 2012

Resenha - O Caçador de Pipas


HOSSEINI, Khaled. Caçador de Pipas, O. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, 365p.


Khaled Hosseini nasceu na cidade de Cabul, no Afeganistão, em 1965. Aos 11 anos de idade se mudou para Paris, onde seu pai assumiria um posto diplomático na embaixada afegã. Com o fim do mandato de seu pai na França, voltou para sua terra natal, onde sofre com a invasão soviética e se muda para os Estados Unidos  por asilo político, onde mais tarde se formaria em medicina, casar ia-se e teria dois filhos.A história começa no início dos anos 1970, o local de suporte da história é o Afeganistão, na qual a personagem principal é Amir, no qual tem uma infância repleta de aventuras com seu amigo Hassan, outras personagens da história é o pai de Amir, chamado por ele de “baba”, Rahim Khan, sócio de seu pai, e Soraya, futura esposa de Amir. Amir tinha uma família bem de vida, tanto financeiramente quanto social, seu pai era muito conhecido por toda Cabul, capital afegã. Seu melhor amigo era Hassan, que tinha origem hazara, uma classe mulçumana inferiorizada. Hassan era criado da família de Amir, porém era visto tanto por ele quanto pelo pai dele, como um membro da família, e, aliás, era o melhor amigo de Amir. Entre todas as diversões e brincadeiras que os dois faziam, nada era maior que soltar pipas pela cidade, e o principal, “caçar” as pipas que eram cortadas pelo cerol das outras pipas, e Hassan era profissional em acha-las, parecia que ele possuía o “faro” delas. A lealdade de Hassan era tamanha, tanto é que ele chegou a afirmar algo que ficaria para sempre marcado na vida de Amir:
“Por você faria isso mil vezes”. p. 76.
Os pontos altos da história são quando Amir se separa de seu grande amigo Hassan, quando ele descobre que o pai dele tinha câncer e consequentemente vêm a falecer, quando ele se casa com Soraya, e o principal, quando ele volta ao Afeganistão a pedido de Rahim Khan, e descobre que Hassan havia falecido, e também que na realidade, ele era seu irmão de sangue. O romance termina de forma um pouco triste, após deixar sua terra natal e buscar nova vida nos Estados Unidos, Amir passa por uma série de dificuldades, a língua, a cultura, e o estilo de vida ocidental era muito diferente dos seus costumes afegãos. Consegue dar uma volta por cima, mesmo vivendo altos e baixos. Até que um dia, o ex-sócio de seu pai, Rahim Khan, o chama para voltar ao Afeganistão, mandando a seguinte mensagem:
Há um jeito de ser bom de novo”. p. 194.
Lá descobre coisas que mudariam sua vida, descobre que seu grande amigo Hassan, falecera e que o mesmo era seu irmão de sangue, revoltando se contra Rahim e seu próprio pai, que lhe esconderam tamanho segredo por tanto tempo. Mas outra surpresa lhe aguardara, pois teria de resgatar o filho de Hassan, agora então seu sobrinho, Sohrab era o nome dele, ele ainda se encontraria com um inimigo seu de infância, onde acaba sendo agredido fisicamente de forma brutal, e acaba hospitalizado. No fim consegue voltar aos Estados Unidos, levando consigo seu sobrinho, que após sofrer com diversos problemas não voltaria mais a ser o mesmo menino alegre. Porém a narrativa acaba do mesmo jeito que começa, com Amir brincando feito criança caçando as pipas que voavam ao vento, porém Hassan não estava mais ao seu lado, ao menos não em corpo, porém o espírito de Sohrab, era o mesmo de seu pai.A história inicia-se na cidade de Cabul, no Afeganistão, onde o jovem Amir, tinha uma vida boa, onde adorava brincar com seu grande amigo, Hassan, no qual tinham uma única grande paixão, há de empinar e caçar pipas. Porém quando tinham 12 anos de idade, são separados, e logo chegaria a tomada do Afeganistão pelos soviéticos, que obrigaria Amir e seu pai se mudarem para os Estados Unidos. Lá nos Estados Unidos é que se apaixona por Soraya, começa sua carreira de escritor, se forma em letras e descobre que seu pai sofria de câncer, antes de seu pai falecer, se casa com Soraya, enfim realizando o sonho de ter sua amada. Então a pedido do ex- sócio de seu pai, Rahim Khan, ele volta ao Afeganistão, no qual o espera para muitas descobertas, no qual irão abalar sua vida, e fazer com que ele muda-se boa parte de seus planos. O foco narrativo da trama está em primeira pessoa, porque a personagem da história, Amir, é quem está a narrar sua própria vida.
“ Todo o ano, no primeiro dia em que começa a nevar, faço a mesma coisa: saio de casa bem cedo, pela manhã, ainda de pijama, apertando os braços contra o peito para espantar o frio” – p. 54.
O tipo de personagem do livro é esférico, porque a personagem principal, Amir, muda de opinião constantemente ao longo da história. Como quando não topa voltar ao Afeganistão buscar seu sobrinho, mas acaba por mudar de ideia. Observe a mudança de ideia:
“Não quero ir a Cabul, Rahim Khan”. Não posso! – p. 221
E ao se contradizer:
“Disse-lhe, então, que estava indo para Cabul” – p. 227
 Na história o tempo é em dimensão cronológica, pois mostra o passar dos dias, semanas, meses e anos. Afinal a história começa no início dos anos 1970 e vai até o ano de 2002, ou seja é marcado por datas.“Como ficamos sabendo depois, eles não tinham muito em que atirar naquela noite de 17 de julho de 1973.” p. 43.
“Durante uma semana, praticamente não vi Hassan.” – p. 85.
 A história ocorre no Afeganistão dos últimos anos, repleto de conflitos e de problemas sociais, invadido por soviéticos e mais tarde tomado por outras oligarquias que fizeram com que um país tão apaziguado se torna-se um verdadeiro horror.
“Esse é o verdadeiro Afeganistão... O Afeganistão que eu conheço.” p.232.
Simplesmente um dos maiores livros que eu já li, provavelmente o melhor, uma história de amizade repleta de dramas e mostrando uma realidade, no caso as invasões no Afeganistão. Apesar de ser uma obra muito triste pelos fatos que ocorrem nela, é perfeita para nos fazermos parar um minuto de nossas vidas para refletirmos sobre nossos atos, e vermos se estamos realmente fazendo o correto. Indico para todos os leitores que apreciam um grande e belo romance. 

Colorado Internacional

Entre todos os clubes que já vi jogar,nenhum se equipara ao mais internacional dos clubes.Não é um time qualquer,pois vai muito além dos onze "escolhidos",chamados de jogadores.Não,somos muito mais do que isto,somos uma grande e forte nação,onde perdemos e doamos nosso sangue,e o deixamos escorrer na camisa para deixar o vermelho ainda mais forte!A alma de um colorado  não é como qualquer outra pois carregamos em nossas veias a honra e estirpe gaúcha de nossos ancestrais que pelearam por esta terra.Luta,esta,que nós encontramos e revivemos a cada partida.Os anos de secas intermináveis sustentado pelas glórias passadas terminou,hoje o mundo é vermelho,a América é vermelha e todos ao nossos redor serão nossos eternos súditos,para sempre pré-dispostos a sofrerem com os efeitos arrasadores da maré vermelha,tão fulminante como uma tsunami,podendo formar grandes furacões e arrebentar com qualquer defesa adversária.Mas acima de tudo...Sofremos!A cada partida,a cada lance,cada piscar de olhos,mas sabemos que com nosso apoio e devoção,nossos representantes alcançaram novas conquistas,quebrarão todas as escritas épicas e acima de tudo  farão a história,como todas as gerações passadas fizeram.Enfim...como é bom ser COLORADO!

Gabriel Dalmolin

13 de agosto de 2012

Dragão Negro


Asas,é tudo o que me falta.Um par de plumas por de trás de minhas costas seria perfeito,pois elas serviriam para me trazer paz,liberdade e poder lutar de igual para igual com os afrontes que a vida se põe contra mim.Mas sou um simples soldado,de lança,espada e adaga,com uma pequena armadura de lata para me servir de escudo,e um lindo e aguerrido cavalo branco para me trazer abrigo.Porém no alto do castelo vejo a mais bela 
dama,vestida de cetim,azul celeste,que combinava perfeitamente com a cor do céu infindo.Mas no meio de tudo,um monstro me impede de chegar ao auge de minha vida e conseguir salvar minha amada,um enorme dragão,negro feito carvão,com cheiro de enxofre,olhos avermelhados como mercúrio, espinhos e escamas mais resistentes que qualquer armadura,um par de chifres mais afiado que qualquer lança,uma sede de sangue saliente,procurando algum homem que se metesse contra seu bravo grito apavorador e suas chamas de fogo rebelde.Mas eu,como sofro de um amor verdadeiro,me deparo de um desafio,simples como qualquer outro,pois quando se realmente ama,você tem que ter coragem de enfrentar a tudo e a todos,e essa energia que me dá vontade,força e ânimo de lutar vem destes teus olhos celestiais e teus cabelos loiros como o Sol.Pois este tremendo dragão,pode se resumir em um simples MEDO,que todos nós carregamos em nossas mentes e corações,mas se não formos corajosos o suficiente para enfrenta-los e derrota-los,jamais conquistaremos nossas glórias e êxitos.

Gabriel Dalmolin

12 de agosto de 2012

Amazona

Aqui estou eu no topo do mundo meu suor é o sustento do meu sacrifício,vejo o rio cortando fronteiras,e o barulho dos tucanos tornando-se em cantejo.O sol se põe,transformando o dia em noite.Avisto de longe uma bela garota,pequena,com cabelos loiros escurecidos,olhos verde-azulados como o mar,corpo elegante e ereto e por fim seu sorriso sereno.O brilho do sol transfere o seu amarelado para os cabelos loiros,soltos como pássaros sem presilha alguma,onde o vento se afronta e faz eles dançarem,sendo os versos que escrevo a letra desta música.Mesmo não havendo mais som a não ser o bater de cascos de seu cavalo que parecia alado,pois seu galopar demasiado veloz transcrevia a poeira do chão batido em combustível para voar.Que belo alazão,pele cor de neve,com crinas macias e sedosas que me lembravam nuvens no poente.Aquela moça querida nada mais era do que a última amazona,exatamente como ouvira nas histórias gregas,sua coragem era tanta que enfrentava e desafiava a tudo e a todos,do mais perigosos dos centauros ao mais castigado dos anões.Suas roupas velhas,rasgadas e enlameadas,calça comum,regata verde clara e botas azuis escuras,nas quais realçavam ainda mais a beleza dos seus olhos,e tudo se mesclava com poesia.Foi então ai que descobri o ser mais perfeito do mundo,pois além de ser durona e valente,tinha seus medos,nas quais encontrava um jeito de destruí-los e dizimá-los.Mas também possuía formosa doçura,presava traços delicados e um amor fraterno e incomparável por seus prodígios,os animais e a natureza na qual vivera.Buscava salvar a todos os seus amiguinhos do mais simpático ao mais feroz.E foi a partir disto que surgiu uma grande amizade entre eu e ela,selando ela com nossas mãos entrelaçadas e com o compromisso de irmãos,não de sangue ou de criação,mas grandes irmãos de espírito.Anos se passaram e encontramos um pequeno e indefeso esquilo preso em uma armadilha de caçadores.Então decidimos salvá-lo,e eis que saltam de um recanto esquecido pior que um tigre feroz,caçadores armados,detendo um vasto arsenal.Enquanto eu enfrentava os mais vulneráveis,minha pequena irmã se confrontava com o líder do bando.Eram dezenas...mas na medida do possível caía por terra um por um,enquanto minha amazona se encontrava em perigo,quando me livrei da cambada,avistei de longe ela impondo sua adaga manchada de sangue e marcada por vingança contra seu rival,porém seu coração de ouro optou por poupá-lo,e ao virar as costas aquele ser maldito apunhalou-a por trás com uma flechada envenenada,cruzando o corpo da minha pequena guardiã.Ajuntei do chão a adaga,estampada pela sua vingança,e cortei a garganta daquele patife escroto,e logo corri em direção do rio,onde o corpo de minha amazona repousava em sono profundo,com meu pranto fazendo a água transbordar,peguei a mesma arma letal que jamais ferira alguém e cravei a mesma em meu peito de maneira voraz,agora nada mais sobrara deste mito,da nossa história,somente o rio eternamente tingido de vermelho e os gritos ecoantes de dor,dois irmãos de espírito unidos por seus ideais valorosos,porém agora separados pela ganancia do "homem",mas fica marcado em meu sangue como prova do fim,a estampa valente que herdei de minha irmã mais velha,sendo seu eterno escudeiro-aprendiz.

Gabriel Dalmolin

Verde da Vida

O sol está se pondo,e eu enquanto isso estou aqui sentado contemplando o seu brilho e transformando o calor em carinho.O verde na qual piso origina a vida pela qual dependo,e os animais que me cercam,inclusive os insetos que escalam meu corpo,nada mais são do que frutos deste verde.Vejo o lago que serve de bebedouro para as aves,e sem camisa na beirada me deparo com a brisa cortando a mim e revoando meus cabelos,esse ar fresco e puro nada mais é do que uma mensagem divina,onde Deus me pede para desfrutar deste verde o máximo possível,sem que tenha que transformá-lo em cinzas,e a vida em morte.Os pássaros voam e me trazem espírito de liberdade,e o bater de asas me traz paz interior.Por fim a velha árvore mãe,na qual estou agora de frente  é meu poço das lamentações na qual deposito meus êxitos e minhas mágoas,onde posso expor tudo que sinto e para refletir recebo uma resposta ímpar,pois nada me basta mais do que a calma e serenidade do SILÊNCIO!!!

Gabriel Dalmolin

11 de agosto de 2012

Para um super Pai...

Hoje é um dos dias mais importantes do ano,dia que homenageia o homem mais importante do mundo para mim,você meu pai.Tu que sempre esteve,na medida do possível, presente nos momentos mais marcantes da minha vida.Tão forte e destemido quanto um super herói,que usava dos seus super poderes para ter paciência de me alegrar,entreter,socorrer,auxiliar e de me repreender quando falhei.Homem bravo,com a marca aguerrida e trabalhadora estampada no peito.Realmente és o maior exemplo de homem que tenho neste mundo,pois sustenta em seus braços toda a pressão deste super herói que você é,mesmo talvez nem sabendo...Mas,acima de tudo você é meu PAI,e eu tenho muito orgulho de ser seu filho,pequeno prodígio,pois sei que em teus braços encontro abrigo,por mais que você me brigue.Por fim digo que te AMO e espero ser um dia metade do que você representa e é para mim,e se tiveres ao menos 1% do orgulho que tenho de ti por mim,já terei o mais honroso reconhecimento do meu esforço constante.TE AMO PAI!

Gabriel Dalmolin

8 de agosto de 2012

Sangue Frio

Se existe uma coisa na qual eu me supero é a minha calma e tranquilidade.As vezes pareço não ter uma das principais características dos latinos,o temperamento elevado,pareço até um nórdico,calmo e sereno.Pode parecer fácil ser assim não é?Mas só parece,pois é mais complicado do que você possa imaginar.A dificuldade é tamanha,principalmente por ocultar um amor tão ímpar,um sentimento tão profundo,que faz meu coração disparar,meu corpo gelar e minha vontade de ter-la evaporar.Meu sangue pode parecer frio e imune a qualquer ato de violência,mas quando acionado pode provocar danos impossíveis de se concertar,mesmo que não percebas,pois ele corroí a mim mesmo,e meu corpo estremesse quando vê seu sorriso brilhante combinando com seus olhos cor de barro.Enfim, posso até parecer ser o homem mais tranquilo e amigável que você conheça,e mesmo aguentando este silêncio saiba que dentro do meu corpo existe uma grande revolução,na qual eu luto contra eu mesmo em busca de uma definição: a de se realmente todo este sofrimento agudo que sinto por você,realmente vala a pena.

Gabriel Dalmolin

6 de agosto de 2012

O Fim do Começo!

O Sol começa a abrir no horizonte,cercado de montanhas,emergindo como uma força que renova o meu viver.Inicialmente parece apenas um pequeno sorriso,mas com o passar do tempo,aquela bola de fogo gigante se torna no mais forte sorriso,iluminando nosso dia e aquecendo nossos corações.O Vento,outro bem,sinto na seu frescor com a brisa matinal,e na pele a presença de Deus.Tudo está tão claro a nossa volta...paisagens sem igual,nuvens pairando no céu azulado,nos transmitindo paz,conforto e harmonia...Posso avistar ao longe a imensidão das montanhas tão enormes parecem que estão no infinito...Olhar para as paisagens é sentir saudades de você,é apreciar a beleza da criação de Deus...Tudo muda,e tudo passa,as flores desabrocham,mas nunca perdem seu aroma...os pássaros buscam seu alimento e chegamos a conclusão que tudo é BELO!Sinto o vento gelado revoar com meu cabelo,escuto o cantarolar formidável dos pássaros migradores,vejo o galopar tranquilo e livre dos cavalos,e cheiro o aroma essencialmente perfeito das flores que encantam meu jardim.E é essa mistura de sentimentos que formam os ingredientes perfeitos para uma vida saudável,repleta de natureza,com muita leveza no coração feito uma pluma e o brilho de encanto nos olhos.Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza.A chuva fina chegava de mansinho.O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão. 
Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro.Era o homem construindo e destruindo a sua casa.Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado,agora é o tempo de mudarmos o nosso espírito de maldade,e olhar pra o futuro e mudar de atitude,pois o fim está próximo...Faça sua parte,para que o fim seja um novo começo!


Franciele Gustmann & Gabriel Dalmolin