22 de março de 2015

Coração de Pedra

A cada dia que passava, era eu tomado pela dúvida
Sabe aquele tipo de indagação, que faz sua alma penar?
Pois bem, foi exatamente esse tipo de pergunta que me aprisionava em um campo de concentração comandado pela minha própria mente. 
O campo dos meus sentimentos. Tão frios e gélidos quanto o mais rigoroso dos invernos.
Será que eu voltaria a me apaixonar? Será que eu estava fadado a nunca mais gostar de alguém?
Pois esses dias parecem que se esgotaram.
E o coração que era de pedra, se derreteu.
Talvez fui tocado pelo ar verde do outono que se inicia.
Ou será que envolvido pela doçura de tua voz?
Pela maciez de tua pele?
Quem sabe o teu sorriso brilhante? Iluminado como a mais bela das estrelas que o universo já criou!
Ou os teus olhos claros, porém penetrantes e cheios de fulgor?
Bem, não tenho mais o que dizer;
Pois uma chama se ascendeu em meu peito.
Poderia enrolar com mil palavras de amor...
Declamar versos de poesia ou tocar serenata!
Mas o que eu sinto por você é de uma complexidade tão simples...
Que tudo o que tenho a dizer para ti é:
Eu amo você!


Gabriel Dalmolin

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