São pequenos blocos de concreto,cada momento,cada história,cada sentimento, que aglomerados e em sintonia formam um grande edifício,o grande edifício da MINHA vida.
Noite fria, vento gelado. Céu negro Como o breu Enquanto uns Dormem As Corujas reinam No luar A Lua é o Ser mais belo. Então, Lua, te peço em casamento Sejamos felizes neste manto negro Que as Estrelas sejam nossos filhos E que iluminem a vida dos que tem medo da escuridão.
Ela não gostava do comum Adorava ser diferente Era muito atraente Lia literatura medieval Vestia-se só de preto Curtia um rock... Era pura agitação; E ao mesmo tempo comoção Uma mescla de sentimentos Entre glória e trevas. Sempre gótica... Uma bela e eterna gótica. Gabriel Dalmolin
Ela era uma garota adorável; Estava sempre com o sorriso no rosto... Aliás, que sorriso mais contagiante! Ela era meiga e simpática; Doce como o mais puro mel; A melancolia das músicas românticas emocionavam-na e faziam ela suspirar; Como se fosse uma garotinha pequena... Ela era uma romântica; Uma doce e eterna romântica.
Sanfona, gaita, cordeona Pouco importa seu nome, Desde que fale-se nela E escute seu ecoar Transfigurar almas Romper barreiras Sacudir distâncias Levando por este chão De ponta à ponta A música e a alegria O sofrimento e a melancolia Desse garrão de potro Do mestre, Acordeão. Este, que encontra sua essência Cravada no coração de quem o ouve De quem o toca e de quem o vê. Instrumento este que com sua mística Alegra e acalma multidões.
A vida é cheia de percalços; De encontros e desencontros; Repleta de derrotas e humilhações; Mesmo assim, devemos deixar a chama viva; Levantar da queda, e se preparar novamente; Como num ringue, é necessário dar o melhor de si; Lutar com força e inteligência; E se caso eu perder novamente? Levante a cabeça e persista... Um dia há de dar certo; Nocauteando os adversários; Erguendo o cinturão da glória; Vencendo seus medos e dificuldades; Provando seu real valor. Como num ringue.
Essa garota era diferente, Desde pequena largava as bonecas, Para apostar corrida com os garotos. Sim, ela era diferente Gostava de adrenalina. Mas nada se comparava a sua maior paixão: Jogar bola! Correr, chutar, dar carrinho... Que emoção! Torcer para seu clube do coração Pranto derradeiro da comoção Vencer quando menos se espera... Essa era a menina boleira, Aquela que por mais que a julgassem Jamais desistiu do que amava Marcando um golaço de placa! Dando um chapéu nos que a criticavam, Fazendo o que alimentava sua existência Jogando com a alma na chuteira...
Montes verdes, vales e baixadas Rios, encostas, florestas
Tudo isso e mais centenas de quilômetros nos separam Você vive no agito da cidade grande Enquanto moro no pacato interior A distância é algo difícil de lidar Quando se gosta de alguém No entanto, pode servir como fonte de conhecimento e sabedoria Sabendo controlar as emoções Mas chega um momento Que nem toda calma do mundo Podem amenizar esta dor ardente É preciso ultrapassar fronteiras Quebrar tabus Saltar barreiras Sair da zona de conforto É preciso ver você...
Vejo ao longe, uma bela moça Baixa, olhos castanhos Olhar cintilante e sonhador... Cabelo moreno, com uma linda mexa loira Para iluminar ao seu redor, como a luz solar. Óculos quadrados. Concentração total em seu celular, Ouvindo alguma música romântica, suponho Mescla de letra e instrumento Que transformam a poesia em música. A beira da praia, a menina dos fones se perde Irresistível no seu jeito de ser Encantadora por natureza Perdida na imensidão e na essência de suas músicas Que atingem o ápice do seu ser Para unir-se com sua alma, Sua jovem e linda alma.
Assim do nada você surgiu Era só para ser uma conversa casual Mas ela acabou tomando novos caminhos Florescendo uma nova amizade
Que com o dia-a-dia foi se fortalecendo E tomou proporções inesperadas O garoto tristonho; encontrou sua fortaleza de alegria E a menina desesperada; achou um poço de tranquilidade E como numa metamorfose Onde lagarta vira borboleta Nossa amizade virou paixão E o que era para ser eu e você Virou nós, para sempre.