23 de fevereiro de 2016

Acordeão

Sanfona, gaita, cordeona 
Pouco importa seu nome,
Desde que fale-se nela
E escute seu ecoar
Transfigurar almas
Romper barreiras
Sacudir distâncias
Levando por este chão
De ponta à ponta
A música e a alegria
O sofrimento e a melancolia 
Desse garrão de potro
Do mestre, Acordeão.
Este, que encontra sua essência
Cravada no coração de quem o ouve 
De quem o toca e de quem o vê.
Instrumento este que com sua mística
Alegra e acalma multidões.


Gabriel Dalmolin

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