30 de agosto de 2017

Celibato

Que tempos são esses?
É a modernidade
Trazendo promiscuidade por toda parte
Sexo banal, sem sentimento algum
O erotismo exacerbado 
Tonando tais atos triviais 
Não sou contra a liberdade 
Sem embargo, é preciso respeito
Moças se valorizem 
Rapazes se aquietem
Será a morte do romantismo?
Onde estão as flores, os chocolates, os ursinhos de pelúcia?
Se desmancharam no mar de lágrimas
No espectro do tempo
Tudo agora é liberado
Não que houvera tais coisas outrora
Mas a proporção se tornou global
Enquanto eu?
Resisto por meus princiípios
Pobreza, obediência e pureza
Em meu celibato carnal
Em meu infinito sacrifício infernal.

Gabriel Dalmolin

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