18 de outubro de 2015

Desejo

Desejo cada detalhe teu:
teus cabelos encaracolados,
tuas mãos miudinhas,
tua pele macia,
mas sobretudo,
desejo tua simpatia,
tua alegria,
teu abraço,
teus beijos,
enfim,tua companhia.

Gabriel Dalmolin

Teu abraço

Era uma noite fria, não como qualquer outra,
pois era uma noite fria ao seu lado.
O silêncio ensurdecedor da cidade pequena e as luzes como únicas testemunhas,
dessa nossa louca paixão juvenil,
que queima feito a lenha sob o jugo das chamas.
Calor, que encontro no teu abraço,
afastando toda a solidão que convivi por quase duas décadas,
transformando em desejo.
Desejo de não te soltar mais de meus braços,e desta noite jamais ser apagada de nossa memória.

Gabriel Dalmolin

17 de outubro de 2015

Nosso beijo

Depois de tanto esperar...
apreciando cada sorriso teu
observando teus olhos brilharem
até chegar o momento esperado:
brincar com tuas mãos pequeninas,
tocar no teu rosto de anjinho,
e finalmente, beijar-te.
Num beijo tímido e suave,
provei o doce mel dos teus lábios.
Derretendo meu coração em forma de paixão...

Gabriel Dalmolin

15 de outubro de 2015

Encantadora

Lá vem ela...
Toda sorridente e alegre
Quieta por fora, eufórica por dentro.
Uma mescla de brisa e chama
Calma e devastadora ao mesmo tempo.
Encantadora: enquanto dedilha em seu violão,
traduzindo sua paixão em música.
Transformando toda a escuridão em luz.
Com sonoras gargalhadas, aqueceram meu coração.
Mas o que mais me encanto nela?
A sua simplicidade; intrínseca em sua alma.

Gabriel Dalmolin

12 de outubro de 2015

Por favor, não me acorde!

Tudo aconteceu tão rápido, não é?
Foi meio que de acidente que te conheci
E de repente, já estava encantado por ti
Por tua gentileza, tua delicadeza
Tua tranquilidade, tua franqueza
Tua compreensão e atenção.
Uma série de coisas incríveis...
A gente trocando ideias sobre música;
Navegando pela História;
Buscando apreender um com o outro,
para cobrir nossos vazios profundos...
Almas gêmeas? Sonho?
Se for mesmo um sonho...
Só peço à Deus uma coisa:
-por favor, não me acorde!

Gabriel Dalmolin

8 de outubro de 2015

Tudo Muda

Vejo a beleza das flores
Entrelaçada com a música do vento
Transformando o caos em tranquilidade
Recordo, então, do quanto éramos felizes
Do quão fácil eram as coisas
De como não nos preocupávamos com o futuro
Pensando apenas no agora,
e não no depois.
Então percebo nossa inocência infante,
que era nossa marca registrada,
transformada em desconfiança e desapego. 
O que foi ficou no pretérito
Tudo muda com o tempo
Não somos mais quem éramos no instante anterior
Só uma coisa não muda:
o brilho ardente dos teus olhos
que me provoca uma mescla 
de nostalgia e paixão.

Gabriel Dalmolin

Bomba Relógio

Meu coração é uma bomba relógio
prestes a explodir de tanta emoção
explodir de saudades de ti,
de paixão por você
corroendo meus ossos
esfacelando meu corpo,
só queria uma chance de ser feliz contigo
uma chance de desarmar essa bomba em mim 
e golpear minha solidão
te amando eternamente
mas pode ser tarde demais...

Gabriel Dalmolin

Inquietação Silenciosa

Chove o dia todo
Chove chuva, chove tédio
Mas é na chatice cotidiana
que me pego a reparar uma bela moça
Que me traz amanha inquietação
Rosto de boneca, longos cabelos
Sempre na sua, ouvindo suas músicas...
Uma grande incógnita.
Não sei seu nome, nem o que faz da vida;
não conheço seus gostos, nem o que deixa de gostar
O único elemento além da beleza
é simplesmente seu silêncio.
Um silêncio ensurdecedor
que abala a minha mente
transtornada de indagações.

Gabriel Dalmolin

7 de outubro de 2015

Saudades

Sinto tanto a tua falta...
Saudade do teu sorriso;
Saudade do teu olhar;
Saudade do teu cheiro;
Saudade do teu abraço;
Saudade da tua companhia;
Saudade das nossas conversas bobas;
Saudade de tomar sorvete e comer chocolate ao teu lado;
Saudade do teu espírito tranquilo e alegre;
Saudade da tua delicadeza;
Saudade da tua áurea liberdade;
Saudade da brisa mexendo teus cabelos,
e do jeito que mexes neles;
Saudade de toda a essência que habita no teu ser;
Saudade é sem dúvida, algo que não falta
quando se está distante de quem se ama...

Gabriel Dalmolin

4 de outubro de 2015

À espera

Ela não tinha sorte no amor;
Não era por falta de elegância,nem de beleza.
Pequena, porém notável
Uma jovem pétala de margarida;
Tão inteligente e gentil
Tão querida e alegre
Mas tão incompreendida,
Impaciente e indecisa.
Viva como o verão...
Batendo fotos de tudo
Lendo seus livros amáveis
Apreciando o pôr do sol refletido na maré
Porém, sempre apressada... 
Navegando contra os sete mares
à espera de um dia ser correspondida.
Mal sabia ela, que tudo tem seu tempo,
E que o seu momento estava chegando...

Gabriel Dalmolin

3 de outubro de 2015

Menina dos Livros

Bela menina, dos olhos verdes
Menina que vive com o livro na mão
Estudando sem parar;
Viajando num mar de páginas.
Prólogo sorriso;
Lágrimas de epílogo.
Assim era a doce menina, até o fim.
Até que um dia conheceu sua alma gêmea
Hoje ambos leem o mesmo livro 
e correm ao encontro do outro para expressar sua emoção
Transformando-na em um beijo sutil, porém eterno.

Gabriel Dalmolin

Anjo do Céu

Lindo anjo era ela
Loiras madeixas
Olhos celestes
Inocência viva
Áureo coração.
Curioso que era, desceu dos céus
A chuva, então, caiu
Desmanchando as belas plumas de suas asas.
O sol queimou sua delicada pele
A falsidade humana conheceu
E sua perfeição celeste caiu por terra
Sendo corrompida e usada pelos humanos
para os fins mais mesquinhos que já vira.

Gabriel Dalmolin