6 de fevereiro de 2015

Paixão Catarinense

O momento é de festa e de muito orgulho para os apaixonados por este esporte contagiante chamado futebol em nosso estado.  Apesar de ser um esporte supervalorizado em relação aos outros e até mesmo do que valores muito mais importantes como saúde e educação, não é justo desmerecer esse esporte (o esporte não sua politicagem) que possui uma história tão afim com nosso país.           Bem, este ano será um ano histórico para o futebol catarinense, pois o mesmo terá quatro representantes na Série A de nosso campeonato nacional, isto significa ter mais representantes do que gaúchos (dois times), mineiros (dois times), cariocas (apenas três, pois o Botafogo foi rebaixado), e nordestinos (apenas um em toda a região), perdendo apenas então para os paulistas que contarão com cinco times.                                 São seus nomes: Avaí, Chapecoense, Figueirense e Joinville. Que terão a missão de representar nosso estado no torneio mais importante do esporte nacional. Também teremos o Criciúma na Série B, que acabou sendo rebaixado recentemente. Esses cinco “gigantes do futebol barriga verde”, não são tão “bobos” como muitos pensam, o próprio Criciúma foi campeão da Copa do Brasil em 1991, e o Figueirense vice em 2007. Sendo que o Figueirense manteve-se sete anos seguidos na primeira divisão.         
      Mas qual o motivo para nossos times chegarem ao apogeu de suas glórias? O que aconteceu na verdade foi um modelo exemplar de administração dos clubes, afinal, hoje os clubes são como empresas, o investimento nas categorias de base, venda de jogadores na hora certa, patrocinadores fiéis, torcida assídua, e o pagamento em dia, ou quase, mas apesar de atrasar  às vezes é sempre pago no final do ano, diferente da maioria de nossos clubes mais famosos. Vale lembrar que dos “cinco grandes”, apenas dois não possuem estádio próprio, enquanto que no Rio, apenas o Vasco possui um.                                                       Então, fica a dica para todos nós catarinenses, não que tenhamos de deixar de torcer para nossos times tradicionais, mas talvez esteja na hora de deixar as grandes mídias de lado e ao menos acompanhar nossos times um pouco mais, e quem sabe um dia ver algum deles alçando voos maiores...

Gabriel Dalmolin

*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Março de 2015.

4 de fevereiro de 2015

Moreninha Linda

Mais uma música tirada na gaita (e tá vindo mais por aí), agora chegou um modão sertanejo!

Gabriel Dalmolin

Perdoa (por Pedro Felipe)

Quero divulgar aqui o lançamento da música de meu amigo Pedro Felipe, a música se chama Perdoa, e em breve estará circulando pelas mídias da região. Sucesso para você meu amigo!


Gabriel Dalmolin

7 de janeiro de 2015

LISTA: Livros lidos em 2014


  1. AS AVENTURAS DE SHERLOCK HOLMES - 415 p.
  2. O MENINO DO PIJAMA LISTRADO - 186 p.
  3. O CÓDIGO DA VINCI - 423 p.
  4. O ÚLTIMO POVOADO DA TERRA - 476 p.
  5. RENATO RUSSO - O FILHO DA REVOLUÇÃO - 423 p.
  6. PEGASUS: A BATALHA PELO OLIMPO (LIVRO 2) - 311 p.
  7. AMAZÔNIA: UM CAMINHO PARA O SONHO - 274 p.
  8. DEPOIS DE AUSCHWITZ - 302 p.
  9. O HOBBIT - 276 p.
  10. BROTHERBAND: OS EXILADOS (LIVRO 1) - 343 p.
  11. TESOUROS DE ARTE NO TRENTINO - 119 p.
  12. O CÃO DOS BASKERVILLE (SHERLOCK HOLMES) - 261 p.
  13. ASSASSIN´S CREED: BANDEIRA NEGRA (LIVRO 6) - 336 p.
  14. AS CRÔNICAS DE GELO E FOGO:A GUERRA DOS TRONOS (LIVRO 1)- 591p.
  15. ROSE NA TEMPESTADE - 253 p.
  16. O SENHOR DOS ANÉIS - O RETORNO DO REI (LIVRO 3) - 456 p.
  17. A LUZ ATRAVÉS DA JANELA - 542 p.

Total de páginas lidas: 5987


Gabriel Dalmolin

6 de janeiro de 2015

Homem Selvagem

    Com o tempo você passa a perceber do que realmente se trata os humanos; de toda a falta de compaixão que está presente em nossa espécie, de toda a indiferença, falta de bom senso, e por fim, o ódio e o mal, que estão presentes em nosso corações.
  Apesar dessas evidências, ainda ousamos nos chamar de "racionais", quando na verdade somos semelhantes com outras espécies. Podemos nos comparar com três animais domésticos que estão bastante ligados a nosso meio, e na qual mais temos profunda identificação. 
  O cachorro, bem, ele é tido como o "melhor amigo do homem" não por acaso, já que o mesmo representa a inocência, a pureza, a fidelidade e a alegria liberta, tão presentes em nossas crianças brincalhonas e de coração leve.
  O cavalo que galopa na luta por liberdade, símbolo da rebeldia e da impaciência, que acabam sendo domados pela vida, e que também passa por uma onda de explosão de sentimentos e na desconfiança para o que está em seu redor, assim como nossos jovens e adolescentes,de coração palpitante. 
  E o gato, com o semblante desconfiado, instinto egoísta e matreiro, porém ao mesmo tempo astuto, experiente e com um coração valente e aventureiro, esse seria o homem no auge de sua idade, quando a inocência e a rebeldia caem por terra e o homem se metamorfoseia em um ser que de forma geral, acaba pensando mais em si do que no bem comum, isto se confirma na fase adulta.
  Mas o que podemos perceber aqui  é que nós, homens e mulheres, possuímos uma forte ligação selvagem, e sendo na fase que for, estamos propícios para cometer atos tão selvagens e primitivos como qualquer outro animal, resta-nos refletir o quão racionais somos.

Gabriel Dalmolin

*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Janeiro de 2015.

Resenha - A Luz Através da Janela

  Este livro foi um presente que recebi com muito carinho no meu aniversário de 17 anos de minha amiga Claudia Pisetta, na qual tive a oportunidade de ler recentemente e desfrutar deste livro fantástico, que a cada página lida parece não saciar a fome, ou melhor, a vontade de lê-lo mais ainda. Fica aqui meu agradecimento pelo presente Clau! :D

RILEY, Lucinda. A Luz Através da Janela. Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2012, 542 p.

 
  O enredo da história se passa dividido em dois momentos distintos, situados entre França e Inglaterra, sendo a primeira parte protagonizada por Emile de la Martinières, que se passa no fim do século XX (de 1998 à 2000). Enquanto a outra parte se baseia na história da relação do pai de Emile, com a agente britânica Constance Carruthers(Connie), que fora mandada para a França para ajudar a resistência francesa contra o regime nazista, mas que tem seu roteiro modificado devido ao acaso.
  Emile, teve uma infância nada difícil, filha de uma das famílias mais respeitas e ricas da França, os de la Martinières, teve uma infância cheia de regalias, apesar de desde pequena perceber o quão simples a garota era em comparação às outras crianças nobres.
  Emy,era a única filha de Édouard e Valérie, na qual Édouard se tornou pai apenas aos 60 anos, morrendo quando a filha tinha apenas 14 anos, porém sempre foi bastante afetuoso e carinhoso com Emile. Enquanto a mãe, Valérie, era totalmente diferente da filha, gostava de abusar da luxuria ao gastar fortunas do dinheiro da família em coisas requintadas para aliviar seu tédio e sua depressão. Essa adversidade entre mãe e filha proporcionaria um relacionamento não tão agradável entre as duas, não em ódio, mas talvez em descaso por parte da mãe, e temor por parte da filha.
  Em 1998 então, morre a mãe de Emile, e de repente a jovem que havia deixado de toda sua riqueza para se tornar médica veterinária em Paris, teve de voltar ao château da família, e descobrir que ela era a última de sua linhagem, a última com o sangue dos de la Martinières, e que tinha o direito sobre todas as grandes posses da família, e no seu subconsciente, o dever de tentar mantê-las.
  Nesse momento difícil, com a perda da mãe e a grande responsabilidade em seus ombros, Emile conhece um jovem cavalheiro inglês chamado Sebastian Carruthers, na qual o trata com muito carinho e que em pouco tempo conquista seu coração, que nunca antes havia sido conquistado. Sebastian a auxilia a administrar seus bens, e em um espaço muito curto de tempo desde que se conheceram resolvem-se casar, e então, Emile acaba indo morar na Inglaterra com seu agora marido. Porém, ao chegar lá começa a passar por crises de relacionamento, a começar pelos fatos omitidos por Sebastian, como o de ter um irmão cadeirante, Alex, na qual possuem uma relação de animosidade, e a pouca frequência de seu marido em casa. Isso começa a incomodar a jovem protagonista dessa história, e é nesse contexto que a história começa a se desenrolar, cheio de romance, emoções, suspense e histórias para lá de surpreendentes.


Gabriel Dalmolin

4 de janeiro de 2015

Viagem para o Rio Grande do Sul

  Como já é sabido de todos os meus leitores, se existe um lugar que para mim é mágico é o Rio Grande do Sul, que contém uma rica cultura e uma indiscutível hospitalidade para com seus turistas, e é por isso que é referência em turismo no nosso país. Além do mais, tenho toda uma identidade com este estado, e já é a terceira vez que eu viajo para lá.
  Esteve no roteiro conseguir entrar no estádio do meu time, o Beira Rio, em Porto Alegre, depois conhecer os cânions em Cambará do Sul, por sorte, deu de apreciar muitas coisas no trajeto, como as belezas da serra gaúcha, um torneio de laço em Vacaria e as delícias da gastronomia campeira. 
  Segue as fotos:
Divisa entre os estados de SC e RS; Vacaria-RS.

Torneio de laço em Vacaria-RS.

Na frente do Beira Rio (estádio do Inter) com meus pais; Porto Alegre-RS.

Dentro do gigante da Beira Rio, Porto Alegre-RS.

Serra Gaúcha - Itati-RS.

Restaurante dentro de um porão, Cambará do Sul-RS.

Cânion Itaimbezinho, Cambará do Sul-RS.

Hortênsias em Nova Petrópolis-RS.


Vista do Cânion, Cambará do Sul-RS.

Vista do Cânion, Cambará do Sul-RS.

Vista do Cânion, Cambará do Sul-RS.

Torneio de laço, Vacaria-RS.


Gabriel Dalmolin

9 de dezembro de 2014

Rodeio, uma cidade "italiana"?!


  Existe uma grande problemática ao dizermos que nossa cidade, Rodeio, é uma cidade legitimamente italiana. A verdade é que quando os imigrantes "italianos", os trentinos no caso, vieram se instalar no Vale do Itajaí, possuíam seu território pertencente ao Império Austro-Húngaro, território este que só se tornou italiano após a Primeira Guerra Mundial em 1918, como uma "conquista de guerra".
  A prova disso está nos sobrenomes tradicionais da cidade tais como Frainer, Pacher, Ochner, Uller e Moser, sobrenomes de origem austríaca, até porque, o sufixo "ER" não está presente na língua italiana e sim na germânica. Aliás há dados que mostram a grafia dos sobrenomes com "K", como "Packer", além da originalidade do sobrenome "Freiner", que deve ter sido substituído pelo ditongo "ai", já que o som da palavra é o mesmo. Para ser honesto, foram muitos os sobrenomes que foram "abrasileirados" no século XIX.
  Outro fator importante é a questão religiosa, Rodeio sempre teve como sua principal ordem religiosa a Ordem Franciscana, que teve como seus principais expoentes religiosos Frei Lucínio Korte e Frei Bruno Linden, ambos nascidos na Alemanha. 
  Mas afinal, somos herdeiros de um povo italiano? Austríaco? Ou alemão? É difícil dizer, pois a história desses povos está inteiramente ligado à uma teia sem fim, ou seja, somos a união de várias culturas que fundidas originaram esta cidadezinha tão adorada,nossa querida Rodeio.

Gabriel Dalmolin

*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Dezembro de 2014.

2 de dezembro de 2014

Gerações

  As gerações entram e saem de nossa realidade constantemente, é algo bastante natural já que o mundo vai mudando conforme as sociedades vão se forjando.
  Essa relação entre gerações costuma gerar muitos conflitos entre essas pessoas pois o mundo foi se reciclando com o tempo; o vento frio do envelhecimento. 
  Podemos notar isso nitidamente na tecnologia de hoje em dia, principal instrumento de entretenimento da juventude, quando que em outras gerações foi se divertir ao ar livre,tendo o contato humano dos amigos e da família, o contato e a relação com a natureza. Sendo assim, ocorreu uma sedentarização dos jovens e a perda de certos valores familiares, porém houve um maior acesso à informação (internet), pouco aproveitada por sinal.
  Outro ponto crucial é a música, que mudou drasticamente, pois ela sempre teve o papel de transcrever o amor, os bons costumes, o respeito, o sofrimento, a história de um povo, ou até mesmo revolucionar mentes e politizá-las. Enquanto hoje a maior parte se refere a coisas banais que não agregam em nada, apenas destroem os valores anteriormente forjados.
  Enfim, as gerações passam e vão embora, só nos resta não destruir tudo o que as gerações passadas construíram e deixaram para nós.

Gabriel Dalmolin

*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Fevereiro de 2015.

28 de novembro de 2014

As faces de uma classe

 
Nas minhas turma, sobretudo, no meu último ano do Ensino Médio, nós tínhamos lugares pré-definidos por nosso professor regente, no caso o professor "Sandro" de Matemática. Que teve certo trabalho para tentar separar as "panelinhas" como costumamos dizer, mas que funcionavam mesmo afastados.
  Havia o grupo dos "Esforçados", que ficavam em sua maioria mais próximo dos professores e por isso para muitos eram tidos como "puxa-sacos", mas na verdade eram os mais aplicados e dedicados, mas nem sempre tinhas as melhores notas.
  Também tinha o grupo da "zoeira", isto é, os "Engraçadinhos", que apesar de serem os palhaços da classe, eram queridos por todos, mais carismáticos e muitas vezes tinham notas boas, apesar de terem um certo descaso.
  Mas a maior parte da turma era os do "Tanto Faz", na qual se dividiam em três grupos menores e que dispunham de grande capacidade individual, porém tomadas pelo descaso e tagarelices.
  Por fim havia os "Lanterninhas", ou também, os "excluídos", na qual possuíam mais dificuldade, enquanto outros não queriam nada com nada, e acabavam "sobrando" em sala.
  Foi uma turma muito heterogênea e divertida e mesmo com desentendimentos, só me leva à boas lembranças.

Gabriel Dalmolin

Bate o sino

Enfim saiu uma música conhecida com letra, e como estamos em época de natal, nada melhor do que tocar um "Bate o sino" para alegrar as festas em família! Abraços a todos!



Gabriel Dalmolin

A Religiosidade no Brasil

  O Brasil por ter tido uma colonização europeia, por muito tempo, foi um país extremamente católico, uma tradição secular, na qual todos praticavam-na e sempre estavam presentes nas celebrações de sua crença através da missa.
  Mas os tempos mudam e um país que era praticamente "cem por cento" católico foi recebendo novas etnias em seu território, primeiro com as crenças trazidas pelos escravos africanos, depois, por exemplo a Igreja Luterana trazida pelos imigrantes germânicos, sobretudo no sul do país, que foram se proliferando com o passar do tempo.
  Se a religiosidade do brasileiro diminuiu cria-se um grande ponto de interrogação, o fato é que houve um grande aumento no número de "igrejas" no país, por conta da divulgação das mídias e das migrações de diferentes culturas. Além de uma banalização de crenças surgidas do dia para a noite.
   Nosso país assim, saiu da homogeneidade católica para uma diversidade heterogênea de crenças. Pois além de religiões, há também outras crenças, como os espiritistas e também quem não acredite em nada, no caso dos ateus.
  Mas talvez em algumas religiões mais tradicionais houve uma grande queda não só de fiéis, talvez cansados com as cerimônias repetitivas e pouco dinâmicas, o que levou a falta de prática religiosa e não necessariamente de fé.
  Se chegamos aos "tempos modernos' é difícil saber, pois estamos sujeitos a acreditar no que a mídia e nossos ancestrais nos deixaram e passaram. Por que não é comum o judaísmo, islamismo, budismo, ou outras crenças orientais em nosso meio? Justamente porque estamos fadados a seguir o que os outros nos deixaram e não ter uma fé realmente própria, sendo assim é complicado saber o quão modernos somos no quesito religião. E como dizia Renato Russo, em sua música "Índios": "Quem me dera ao menos uma vez, entender como um só deus ao mesmo tempo é três".

Gabriel Dalmolin