14 de julho de 2015

A arte de perdoar

Amar nem sempre é um buquê de flores
Nem sempre lhe traz apenas boas recordações
Às vezes ele decepcionada
Machuca, esfolando seu coração.
Muitas dessas vezes quem amamos traí nossa confiança
Fazendo coisas que não nos fazem sentir bem.
Agindo de uma forma que jamais agiríamos 
Assumindo uma cátedra no que se refere à decepção.
Mesmo assim, por mais que essa pessoa te decepcione...
Te traz más lembranças...
Ainda assim, uma mescla de paixão, ciúme, resignação e frustração te assombram.
Você até tenta odiar...
Mas teu coração de ouro não deixa.
Por mais que te machucaste, odiar não é a solução para ti.
Talvez para ninguém.
Para falar a verdade
Quem sabe ainda haja uma pontinha de amor por trás de toda essa amargura.
Talvez essa pontinha seja maior do que imaginas...
E quem sabe o tempo e as atitudes que ele ou ela tomarem daqui em diante
Lhe faça alcançar uma solução sensata:
Perdoar.
Afinal a vida é feita de erros, todo mundo sabe.
Mas às vezes não nos demos conta de que não somos apenas nós que erramos
E que não é apenas nós mesmos que devemos pedir desculpas por nossos erros.
Perdoar também é necessário
Perdoar é uma arte.
E quando é possível perdoar, você aprende a ser bom.
Por mais difícil que isso seja de compreender ou de aceitar.
Pois quem sabe, perdoar e compreender...
Sejam sinônimos de outra palavrinha de quatro letras
As quatro letras que produzem o verbo AMAR.

Gabriel Dalmolin

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