13 de julho de 2015

Estrela cadente

Rola a bola, começa mais uma partida
Mais um dia de jornada,
Daquilo que chamamos de vida.
Chega a noite e me vejo olhando para a lua
Admiro as estrelas que brilham na escuridão.
As memórias me assombram...
Remontam tempos nas quais prefiro não lembrar
Coisas das quais prefiro esquecer
Esquecimentos, no entanto, que voltam quando menos espero.
Às vezes queria ser um computador
Para colocar as más lembranças na "lixeira".
Quem não quer esquecer dos micos, das surras que a vida lhe deu?
Dos amores não correspondidos?
E dos amores que correspondemos sem sequer gostar da pessoa?
Ferindo nossa própria moral
Nossos próprios princípios
Na tentativa de ajudar...ou será de atrapalhar?
Dar uma chance por "pena"?
Ou quem sabe se aproveitar da pessoa?
Arriscar "ver se vai dar certo"?
No entanto, não adianta esquecer dessas coisas.
Pois elas são ensinamentos da vida
Regalados pela experiência
Na qual nos ensina a não cometer mais esses erros
Não fazer coisas que lhe causem más sensações 
Nem que machuque os outros.
Tudo o que foi sempre será
E por mais que tentes...
Não há como mudar o passado
Apenas evitar que o mesmo se repita.
Talvez a solução é entrar numa "peneira"
Experimentar coisas novas
Ter a percepção e saber distinguir quem lhe faz bem
Quem combina contigo, quem quer o seu bem...
Mas quando volto a olhar as estrelas
Também fico imaginando uma estrela cadente passar
Para anunciar o surgimento de um novo anjo
Um novo amor...
Ou seria DO AMOR?
É possível amar mais de uma pessoa?
Aí já são perguntas que não consigo responder.
E que talvez só o tempo me dará a certeza.
Se é que a certeza existe.

Gabriel Dalmolin

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